Hackathon da Saúde - Chatbots, dados abertos e soluções para a saúde pública

Em parceria com SENAI e AppCívico, evento faz parte do cronograma de atividades da Virada da Saúde e visa mobilizar a sociedade civil para pensar em soluções inovadoras visando a construção do SUS mais ágil e eficiente aos cidadãos.

Chatbot, dados abertos e soluções inovadoras serão o pano de fundo deste evento que convoca a sociedade civil, principalmente interessados em tecnologia, organizações sociais e startups a pensar em protótipos e ideias com impacto nas políticas públicas em saúde para a população. Uma iniciativa da Prefeitura de São Paulo que integra inovação, transparência e participação para a construção de um SUS mais inteligente e, cada vez mais, humano.

A Secretaria Municipal da Saúde vai disponibilizar um banco de dados, com informações já públicas sobre o SUS, de modo a criar um ambiente de inovação em que a sociedade civil conheça, participe e pense em soluções inovadoras para a gestão de saúde na cidade. Painéis interativos com cientistas de dados, gestores das áreas de Coordenação de Epidemiologia e Informação (CeInfo) e Ouvidoria vão apresentar possíveis desafios e qualificar o debate sobre análise de dados em saúde. Uma palestra do SENAI sobre Design Sprint, com foco em amadurecimento de ideias, visa ampliar a capacidade de aplicabilidade das soluções.

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Quais dados serão disponibilizados?

A Secretaria Municipal da Saúde vai disponibilizar os dados de Ouvidoria (reclamação e solicitações de usuários por meio da Ouvidoria SUS); e uma extração de dados que já se encontram disponíveis no TabNet DataSUS (http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/tabnet/). A saber:

SIM – Sistema de Informações sobre Mortalidade

Função: obtenção regular de dados sobre mortalidade no País, para subsidiar a elaboração e condução das políticas públicas em diversas áreas. Com base nessas informações é possível realizar análises de situação de saúde, vigilância de óbitos e avaliação de ações e programas de saúde, bem como apoiar o planejamento e a gestão.

Fluxo da informação: as Declarações de Óbito são digitadas, processadas, consistidas e consolidadas no SIM instalado na Secretaria Municipal da Saúde (PRO-AIM/SMS). Em seguida, os dados são transferidos para a base do nível estadual que os agrega e envia-os ao nível federal. Tais transferências são realizadas via WEB (internet).

Abrangência: todos os óbitos ocorridos no município de São Paulo. O sistema permite a realização da retroalimentação dos dados referentes aos óbitos de pessoas residentes no município de São Paulo e que ocorreram em outras localidades.

Desenvolvimento e manutenção do software: Software desenvolvido pelo Ministério da Saúde que verifica a necessidade de alterações, atualizações e disponibilização para todo o Brasil.

SINASC – Sistema de Informações sobre nascidos vivos

Função: obtenção regular de dados sobre nascidos vivos no País, com o objetivo de reunir informações epidemiológicas referentes aos nascimentos informados em todo território nacional. Com base nessas informações é possível realizar análises de situação de saúde, vigilância de nascidos vivos de risco e avaliação de ações e programas de saúde, bem como apoiar o planejamento e a gestão.

Fluxo da informação: o sistema está disponível em rede (WEB) e é alimentado por todas as maternidades do município. A gerência do SINASC realiza o processamento, a consistência e a consolidação dos dados. Em seguida, os dados são transferidos à base de dados do nível estadual que os agrega e envia-os ao nível federal. Tais transferências são realizadas via WEB (internet).

Abrangência: todos os nascidos vivos de partos ocorridos no município de São Paulo. Porém, o sistema permite a realização da retroalimentação dos dados referentes aos nascimentos de mães residentes no município de São Paulo com partos ocorridos em outras localidades.

Desenvolvimento e manutenção do software: Software desenvolvido pelo Ministério da Saúde que verifica a necessidade de alterações, atualizações e disponibilização para todo o Brasil.

SIASUS – Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS

Função: obter informações do atendimento ambulatorial realizado pelos estabelecimentos de saúde (públicos e privados) prestadores de serviço da rede do SUS. Importante instrumento para informações sobre capacidade operacional dos prestadores de serviço (públicos e privados), orçamento e controle dos repasses dos recursos financeiros, custeio das Unidades Ambulatoriais e administração das atividades ambulatoriais.

Fluxo da informação: Os dados são coletados e digitados pelos estabelecimentos de saúde nos respectivos instrumentos de registro (BPA ou APAC) e encaminhados para STS, CRS e SMS, quando a unidade for própria municipal. As unidades contratadas/conveniadas encaminham diretamente para SMS. A Gerência de Processamento SUS realiza o acompanhamento, correção e transferência dos dados para o Ministério da Saúde.

Abrangência: Procedimentos ambulatoriais executados por todos os estabelecimentos de saúde e prestadores de serviços para o SUS no município de São Paulo.

Desenvolvimento e Manutenção do Software: Software desenvolvido pelo Ministério da Saúde que verifica a necessidade de alterações, atualizações e disponibilização para todo o Brasil.

SIHSUS – Sistema de Informações Hospitalares do SUS

Fluxo da informação: O sistema pode ser implantado em diferentes locais, integrando os níveis de organização da rede de saúde municipal. Os dados sobre internações hospitalares são digitados nos hospitais e encaminhados para SMS. A transferência ocorre por meio de importação/exportação das bases de dados. A gerência de Processamento SUS é responsável pelo processamento dos dados e exportação para o Ministério da Saúde gerando a Base Nacional do SIHSUS.

Abrangência: Autorizações de internações hospitalares em estabelecimentos de saúde da cidade de São Paulo e prestadores de serviços para o SUS.

Desenvolvimento e Manutenção do Software: Software desenvolvido pelo Ministério da Saúde que verifica a necessidade de alterações, atualizações e disponibilização para todo o Brasil.

População IBGE 2010 por faixa etária, raça cor, sexo e distrito administrativo

Tabela de Estabelecimentos de Saúde: georreferenciamento das unidades de saúde presentes capital paulista